segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quando não existe o errado

Você não pode dizer qual o melhor jeito de passar esse tempo entre o nascimento e a morte, ninguém pode. A única coisa que você pode fazer é escolher um caminho, um modo de vida, uma ideologia, e seguir convicto. O tempo responde as incertezas, as inseguranças. Tenho uma leve suspeita sobre o que ele vai responder, quando os anos já tiverem em número suficiente. Ele vai sussurrar no seu ouvido "não existe estrada errada, existe incredulidade na que escolheu". E isso o calor de estar no olho do furacão não deixa a gente enxergar.
As noites meio bêbadas viradas com uns poucos e bons, os livros lidos várias vezes e reinterpretados tantas outras e as músicas que se tornam hinos de momentos que passamos não permitem que ninguém questione a validade dos equívocos cometidos. Saber lidar com o inferno e céu de todos os dias não faz com que eles sejam só céu, mas evita que sejam só inferno.
Ela vive o agora. Leva o hedonismo às últimas consequências e não faz planos que envolvam mais tempo que uma semana. Vai em todos os lugares e não tem preconceitos em conhecer todo tipo de gente. Come demais, bebe excessivamente. Não dorme nada ou dorme muito. Vai tanto em show internacionais como fica batendo papo na esquina.
Ele colocou o futuro dentro de um cofre e protege ele arduamente. Fica em casa quando sabe que tem prova no outro dia. Acorda cedo e caminha pra se manter saudável. Reserva seu dinheiro para imprevistos futuros. Não lembra do passado, vive o presente pra ter algum futuro. Pergunta o que é Carpe Diem.
Quem está certo? Ou melhor, tem alguém errado? Acho que não.

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