sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O amor de fato

Olhar diferente para algo que a maioria trata como comum. Essa seria uma definição sincera de um livro que estou lendo, de um cara chamado Alain de Botton. Um livro muito instigante para quem percebe o que ele quer dizer de verdade. Classificado na categoria “amor”, muitas vezes tem seu conteúdo resumido a uma história de um triângulo amoroso. E essa definição me afastaria dele. No geral trata-se o amor tão superficialmente, aqueles típicos de novelas, sem acrescentar nada novo. Mas o livro vai além.
Botton trata a história de uma maneira bem filosófica. Vai decifrando os personagens psicologicamente, nos inebriando nos seus mundos interiores. Uma viagem. A grande sacada do livro foi mudar a ótica sobre um assunto tão visitado pelos autores. Vou lendo, parando, olhando pro nada...
Temos grandes obras, mas, às vezes, os rótulos que lhe empregam acabam simplificando o que é naturalmente complexo. E é assim que deve ser, complexo, permitindo a nós embarcar em grandes jornadas (que acabam resultando em evolução pessoal).
E tenho dito.
A propósito, o livro se chama “O Movimento Romântico”.

5 comentários: